Não por ordem do mercado.
Não para agradar algoritmos.
ContraFluxo* abriu como se afia uma navalha:
devagar, com raiva, com precisão.
Aqui não se vendem produtos.
Se oferecem artefatos.
Cada camisa é uma bandeira clandestina.
Cada print, um fragmento de território em disputa.
Cada tecido carrega suor, tinta e um pequeno corte no silêncio.
É o abrigo dos que bordam a contramão.
É também um sustento — porque o corpo precisa comer,
mas não se alimenta de vergonha.
Se quiser comprar, compre sabendo:
está levando uma peça feita na margem,
com as mãos sujas de mundo
e o coração apontado pro centro como mira.
Não somos moda.
Somos margem impressa.
Contra*Fluxo abre.
E com ela,
a navalha se levanta outra vez.
